O tucunaré procura sempre um lugar para se ocultar e ficar na defesa de sua prole ou à espera de um peixe menor que serva como sua presa. Sendo assim, troncos caídos, copa de árvores submersas, pedras e vegetação que conhecemos como "tranqueiras" são pontos de início para a procura destes peixes. Mas sempre é importante ressaltar que na natureza nada á previsível, portanto se você estiver embarcado, trabalhando sua isca artificial em direção às "tranqueiras" das margens, arrisque de vez em quando virar sua mira e pinchar na represa limpa. Há grandes chances de travar um grande tucunaré azul que esteja em águas mais profundas. As estruturas citadas acima são encontradas em braços de represa, grotas, canais, áreas próximo à ilhas, barrancos, ou seja, lugares abrigados de vento e que não deixam a água mexida, facilitando o andar do barco e o trabalho das iscas artificiais.
TÉCNICA DO 8 (OITO) - quando o tucunaré persegue a isca até a borda do barco, recomenda-se que o pescador solte a fricção da linha e execute o movimento de um oito com a isca dentro da água - se o bicho ferrar, prepare-se para a correria!!!
Existe uma preferência de se segurar o tucunaré pela boca. Em Goiás, a raladinha no dedão é a marca registrada do pescador de tucuna. Recomenda-se fazer isso quando estiver usando moscas; com iscas artificiais, nem pensar. Pode ser que prenda a isca em sua mão.
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