Dica do nosso amigo Rodrigo Sgambatti - Tucuna Brasil Fisshing Team
Nessa matéria e em mais duas partes consecutivas, (Parte II e Parte III) abordaremos os principais procedimentos necessários para correta prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE.
A cada dia a pesca esportiva ganha mais adeptos, ampliando a preservação do meio ambiente e das espécies nele existente, com isso temos o principal atrativo do nosso esporte, o peixe, sendo mantido e conseqüentemente, a possibilidade de praticar nosso tão estimado esporte por muito tempo nesses locais.
Indiscutivelmente a conscientização quanto ao PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE é o primeiro grande passo a ser dado em prol da preservação das espécies, porém sabemos que para isso ocorrer não dependemos exclusivamente da consciência, mas também de alguns procedimentos no ato da prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE, isso para que tenhamos o correto manuseio do peixe para que esse seja solto em condições de sobrevivência, fazendo assim a prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE ser consumada com sucesso.
A seguir iremos expor alguns dos princípios básicos que devem ser de conhecimento do pescador esportivo para a correta prática do PESQUE, FOTOGRAFE E SOLTE possa ser executada.
1. O Equipamento de pesca
O equipamento é de suma importância, pois com a sua correta escolha, minimizamos o estresse e ferimentos que podem ser causados aos peixes. Tais equipamentos devem sempre estar de acordo com a espécie, tamanho e o ambiente de captura do peixe. Procure informar-se com os guias e moradores locais para dimensionar o equipamento.
O equipamento é de suma importância, pois com a sua correta escolha, minimizamos o estresse e ferimentos que podem ser causados aos peixes. Tais equipamentos devem sempre estar de acordo com a espécie, tamanho e o ambiente de captura do peixe. Procure informar-se com os guias e moradores locais para dimensionar o equipamento.
1.1. A vara, carretilha e molinete
Caso um desses equipamentos estiver superdimensionado poderá causar ferimentos peixe - por exemplo no momento da fisgada de um peixe pequeno - a força aplicada na mandíbula pode ocasionar danos a sua estrutura ou em seus ligamentos, prejudicando a recuperação do animal. Lembre-se que a escolha correta do equipamento minimiza os danos ao peixe também proporcionará maior emoção ao pescador na "briga" com o exemplar.
Caso um desses equipamentos estiver superdimensionado poderá causar ferimentos peixe - por exemplo no momento da fisgada de um peixe pequeno - a força aplicada na mandíbula pode ocasionar danos a sua estrutura ou em seus ligamentos, prejudicando a recuperação do animal. Lembre-se que a escolha correta do equipamento minimiza os danos ao peixe também proporcionará maior emoção ao pescador na "briga" com o exemplar.
1.2. A linhaA resistência da linha é um item importante para garantimos a sobrevivência do peixe após a soltura. A linha ideal reduz o tempo da briga com o peixe, ajudando assim sua recuperação já que ocasiona pouco estresse ao exemplar. Uma linha subdimensionada irá prolongar o tempo de briga, deixando o mesmo estressado diminuindo assim, sua chance de sobrevivência. A linha tambpem pode romper, deixando assim o peixe com anzol ou isca presa na boca ou parte do corpo, podendo levá-lo a morte por diversos motivos.
1.3. O Anzol e a garatéia
Independente da utilização de anzóis ou garatéias devemos retirar ou amassar as farpas. Tal procedimento aumenta em muito a sobrevivência do peixe após sua captura.
São várias as vantagens:
Reduz o tempo de manuseio até sua soltura, uma vez que o anzol ou garatéia é retirado do peixe com mais facilidade.
O procedimento contribui para a diminuição da lesão causada pelo anzol ou garatéia na boca ou corpo do peixe, conseqüentemente teremos uma cicatrização mais rápida, evitando assim a probabilidade de processos infecciosos ou mesmo a presença de fungos no local da lesão.
Evitamos acidentes pessoais.
Independente da utilização de anzóis ou garatéias devemos retirar ou amassar as farpas. Tal procedimento aumenta em muito a sobrevivência do peixe após sua captura.
São várias as vantagens:
Reduz o tempo de manuseio até sua soltura, uma vez que o anzol ou garatéia é retirado do peixe com mais facilidade.
O procedimento contribui para a diminuição da lesão causada pelo anzol ou garatéia na boca ou corpo do peixe, conseqüentemente teremos uma cicatrização mais rápida, evitando assim a probabilidade de processos infecciosos ou mesmo a presença de fungos no local da lesão.
Evitamos acidentes pessoais.
A utilização de anzóis e garatéias degradáveis ou que se decompõem rapidamente é outra alternativa para aumentarmos a sobrevivência do peixe caso a haja rompimento da linha, já que o material não vai prejudica o animal por vários dias, impedindo a sua alimentação e vida posterior ao evento do ataque.
1.4. Alicate de contenção
Recomenda-se a utilização de alicates de contenção, tipo "boga grip", que possuam suas extremidades em forma de esfera, revestidas com material plástico ou borracha. Não é recomenda o alicate de pressão "tipo jacaré" por provocar lesões na boca do animal capturado.
A seguir (fig.01) a foto do alicate não recomendado ("tipo jacaré") e o recomendado ("boca grip")
Recomenda-se a utilização de alicates de contenção, tipo "boga grip", que possuam suas extremidades em forma de esfera, revestidas com material plástico ou borracha. Não é recomenda o alicate de pressão "tipo jacaré" por provocar lesões na boca do animal capturado.
A seguir (fig.01) a foto do alicate não recomendado ("tipo jacaré") e o recomendado ("boca grip")
1.5. O Puçá ou passaguá |
Poucos se preocupam com tal material, porém se esse for feito de material abrasivo ou linha de náilon pode prejudicar e retirar o muco e escamas do peixe, assim os locais que sofreram tais lesões, estarão propícios ao desenvolvimento de fungos e bactérias.
Essas podem debilitar rapidamente esses peixes, sendo os mesmo presas fáceis para predadores e outros, bem como, prejudicar a vida posterior à soltura, como a alimentação e saúde reprodutiva.
Essas podem debilitar rapidamente esses peixes, sendo os mesmo presas fáceis para predadores e outros, bem como, prejudicar a vida posterior à soltura, como a alimentação e saúde reprodutiva.
Deve-se sempre optar pela utilização de alicates de contenção do tipo "boga grip", porém se for utilizar o puçá, opte por aqueles confeccionados com tecido de algodão ou ainda, se encontrar somente o sintético, procupre o de linha entrelaçada, sem nós, pois esse material é macio e não provoca danos aos peixes capturados.
A seguir o passaguá não recomendado (fig.02) e o recomendado (fig.03)
A seguir o passaguá não recomendado (fig.02) e o recomendado (fig.03)
1.6. O Bicheiro
Nunca utilize tal acessório. Por maior cuidado que se tenha, esse equipamento tem seu uso preferencial para a contenção de peixes grandes, e sempre provoca lesões no peixe, onde podem ocorrer a contaminação por fungos e bactérias. Sugere-se preferencialmente a substituição do bicheiro pelo uso de alicates de contenção tipo "boga-grip", podendo ser substituído pelo passaguá em uma segunda opção.
A seguir a imagem do bicheiro (fig.04).
A seguir a imagem do bicheiro (fig.04).
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