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Lema: Nascemos para pescar mas somos obrigados a trabalhar!

domingo, 8 de agosto de 2010

Pratique o pesque e solte e aproveite muito mais!

Algumas dicas para que seu peixe possa voltar com segurança para água.

As sugestões e dicas aqui contidas são genéricas, mas poderão fazer com que os peixes libertados tenham uma grande chance de sobrevivência, proporcionando alegria a vários pescadores. Lembre-se sempre que, mesmo aparentando nenhum ferimento quando solto, o peixe poderá não sobreviver caso não seja manipulado com o devido cuidado e carinho.

Local da Fisgada – Seria ideal que todos os peixes fossem fisgados pelo beiço superior ou inferior, mas nem sempre acontece assim. Quando a pescaria é feita com iscas artificiais pequenas como jigs, ou com iscas vivas, a chance do peixe ser fisgado mais profundamente pela garganta ou pelas guelras é muito alta. Jamais puxe a linha quando o anzol estiver preso na garganta do peixe. Corte a linha o mais perto possível do anzol e rapidamente devolva o peixe à água - isto aumentará a suas chances de sobrevivência. Quanto mais tempo o peixe ficar fora da água e quanto mais você praticar as suas "técnicas cirúrgicas", menores serão as possibilidades de sobrevivência desse peixe. 

Profundidade - Quando pescar em profundidades acima de 30 pés (9,14 m), puxe o peixe devagar para o barco. Isso torna possível a descompressão (ajustamento do peixe à mudança de pressão da água). Faça pausas quando recolher o peixe e espere que as bolhas d’água (resultantes da descompressão do peixe) aflorem à superfície. Os peixes são passíveis de adaptação como qualquer pessoa. Se você puxar o peixe com muita violência e pressa, ele morrerá. Peixes de grandes profundidades dificilmente resistem, não há tempo suficiente para que não sofram os efeitos da pressão e nestes casos quando a bexiga natatória estiver cheia em excesso podemos tentar salva-lo com o uso de uma agulha hipodérmica fazendo um pequeno furo na bexiga para que o peixe possa afundar retornando a sua profundidade natural.

Delicadeza – Ao manusear um peixe, a delicadeza é fundamental. Jamais coloque os dedos ou as unhas nas guelras do peixe; jamais aperte os peixes pequenos – Quando não possuem dentes eles podem ser erguidos e manuseados facilmente segurando o seu queixo inferior. Tente, sempre, segurar ou manusear o peixe com as mãos molhadas, sempre na vertical. Mãos secas ou manuseio agressivo geralmente removem o muco que cobre o peixe e que serve para a sua proteção contra várias doenças. Segure o peixe de modo correto para que ele se contorça ao mínimo, movimente com cuidado, pois pode ocorrer deslocamentos e traumatismo nos órgãos internos e na estrutura óssea.

Retirando o anzol – Retire o anzol tão rapidamente quanto possível, usando alicates de bico. Os alicates de bico longo podem acelerar a retirada de um anzol fisgado profundamente. Porém, lembre-se: caso o anzol tenha penetrado fundo no peixe, corte o empate e deixe o anzol dentro do peixe. Seja delicado e rápido. Os peixes pequenos, especialmente, podem morrer em decorrência do choque causado pela retirada de um anzol.
Tempo – É essencial! Um peixe fora da água sofrerá danos cerebrais em função da falta de oxigênio. Até mesmo um peixe pego ou manuseado gentilmente pode ficar muito exausto para se recuperar.

Reavivando o Peixe – Alguns peixes, depois de uma longa batalha, podem flutuar com a barriga para cima. Nestes casos, segure-o por baixo da barriga e mantenha-o na posição horizontal dentro da água (Esta é a hora ideal para você tirar a medida e a fotografia). Movimente o peixe para frente continuamente de modo que a água lhe passe frontalmente pelas guelras. Este é um método de respiração artificial e pode levar alguns minutos. Se você estiver num rio, coloque o peixe contra a correnteza. Quando o peixe recuperar os sentidos, começando a se mexer e puder nadar normalmente, solte-o de modo que ele consiga a recuperação completa e possa desafiar outro pescador futuramente. 

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